HISTÓRICO

Para os brasileiros em geral, SACI é um dos principais personagens do folclore nacional; mas, para uma legião de brasileiros conchenses, SACI é isso e muito mais. Para eles, SACI é também uma sigla que reflete o sentimento que os une: S de Somos, A de Amigos, C de Como, e I de Irmãos. Isso mesmo, SACI, além de ícone folclórico, é união física e espiritual: Somos Amigos Como Irmãos.


Gerado dentro deste ambiente de união e amizade, nasceu, em 23/02/1977, o SACI, que, de inicio, se resumia a um time de futebol formado por jogadores oriundos do irreverente Lei Seca, que também eram batuqueiros da Escola de Samba do GRUTA-Grupo de Teatro Amador, a pioneira do samba conchense.
Com o fim da Escola de Samba do GRUTA, os integrantes do  SACI seguiram apenas com o futebol, levando o time a ser um dos melhores da região, e, concomitantemente, mantiveram as suas memoráveis batucadas.
Com o passar do tempo, os sacizenses perceberam que o SACI havia crescido muito e, por isso, em 1979, criaram uma nova entidade, mais abrangente, destinada a atuar intensamente no cenário sócio-esportivo e cultural de Conchas. Assim, nasceu o Grêmio Recreativo Esportivo e Cultural Escola de Samba – GRECES SACI , cujos objetivos eram: ampliar a atuação no esporte, participando também de torneios de vôlei, basquete; atuar no campo social, apoiando e ajudando entidades filantrópicas; e fomentar a cultura através de festivais, shows, bailes e, principalmente, de uma nova escola de samba. 
No ano seguinte, 1980, a escola de samba do GRECES SACI fez o seu primeiro desfile carnavalesco, com o enredo “SACI, Carnaval, Fevereiro – O Lendário Menino Negro”, cujo samba, de autoria de Pakinha e Fuminho, acabou virando o hino da entidade, levando multidões ao delírio.
Do ponto de vista legal, o GRECES SACI, apesar de ativo desde 1979, só foi regularizado em 1992, quando seu estatuto, elaborado pelo Dr. Otávio “Vorta Seca” Anibal, e sua primeira diretoria oficial foram registrados em cartório e cadastrados na Receita Federal com o CNPJ 57.268.799/0001-19. Em 2005, por força da Lei Municipal nº 714, de autoria do prefeito Zelão Pavan, o GRECES SACI se tornou entidade de utilidade pública.


Entre centenas de integrantes fundadores do SACI, os que ocuparam cargos de direção foram: Romildo Almeida (Pakinha), Tadeu Luvisotto (Gavião), Aloizio Tomazela (Buda), Fernando Neder (Perninha), Cleusa Athanázio (Cleudina), Carlos Campos (Kabeto), Luiz Scalise (Fuminho), Mauro Campos (Kalango), Fábio Ivanov (Munha), Benedito Abud (Labanka), Otávio Anibal (Vorta Seca), José Roberto Moraes (Pú), José Tadeu Sebastião (Zé Pretinho), Marco Barrile (Kaminhão), Paulo Benedetti (Pincér), Francisco Paes Jr. (Fran), Luiz Nunes (Jacaré), Tadeu Neder (Tesoura), Benedito Ferraz (Pirola), David Abud (Turko), João Mir (Coringão), João Maimone (Brunheira), Luiz Lupi (Vagalume) e Junior Campos (Katingueiro). Além destes, foram fundadores e sacizenses históricos: Antonio Guarino, Arthur Sepherian, Ana Miguel, Vadico Lopes, Nelson Anibal, Jarbas Ballestrin, Benito Scalise, Pedro Guinho, Hugo ½ Noite, Gera Thunga Lima, Cabeção Milanez, Nê Tentado, Tony Manente, Zelão Batuba, Chinin Ballarine, Toninho do Santo, Wardemá Queixo, Dorda, Toninho Paisano, Marcos Párise (Galo), Ademar Sartori (J. Gome), Faca Lobisomem, Zé Caram, Isaac Campos (Cafú), Dunha, Netão Leitoa, João Bafo, Silvino Garcia (Mula), Nicolau Morro Arto Caram, Nasha Caram, Pato Caram, Luiz Dentadura, João Mú, Chico Gorga, Dito Garcia (Cabra), Vandinho Bonéca, Alessandro Divina Voz, Dimas Sinatra, Peixinho Pintassilgo, Guidão Freio-de-Mão, Roberto Mimosa e muitos outros. Após esta geração, surgiram novos sacizenses, alguns deles chegaram à diretoria: Juninho Mir (Guiomar), Fábio Mir (Linguiça), Fernando Sartori, Xan Anibal, Gomide Bufa, Valtinho Tio Val e Porco Athanázio, entre tantos. 


Títulos no Esporte, Ações Sociais e Culturais/Desfiles Realizados 
Em seus 34 anos de vida, o GRECES SACI foi um dos maiores colecionadores de títulos no esporte conchense e regional: no futebol, foi pentacampeão; no futsal, foi decacampeão; e ainda venceu vários torneios de vôlei e basquete. 




No âmbito social, os sacizenses nunca deixaram de apoiar e ajudar os mais necessitados, trabalhando em campanhas em pról de entidades como a APAE, o Lar São Vicente de Paulo, Santa Casa e outros.


Mas as maiores glórias do “Menino Negro” se deram nos campos da cultura e do lazer, dentro dos quais realizou feitos memoráveis, como festivais, bailes e, sobretudo, apoteóticos desfiles carnavalescos realizados ao longo dos anos.